sábado, 11 de maio de 2013

ALGUMAS RARIDADES...




Algumas atitudes que estão ficando cada vez mais escassas e distantes dos nossos olhos!
São práticas tão simples, então por quê não as vemos mais? Mas também sabemos que o cavalheirismo, não são só abrir a porta de um carro para a mulher entrar, beijar suas  mãos...Vai muito além disso, atitudes de cuidados, zelos, carinhos, palavras brandas, princípios, saber ouvir um ao outro, e também saber usar as
palavras com sabedoria. 
Vamos ler um pouco mais sobre esse assunto que com certeza é muito polêmico na Era que vivemos!



Se perguntarmos hoje para um jovem homem o que ele acha do cavalheirismo ele provavelmente responderia “isso é muito brega, da época dos meus pais, hoje em dia não precisamos mais agir assim não”, se fizéssemos a mesma pergunta para uma jovem mulher ela diria “hoje nós mulheres conquistamos o poder, somos independentes, não precisamos mais dos homens, podemos fazer tudo sozinhas”, é infelizmente o cavalheirismo morreu.

Um tempo atrás eu estava no ônibus indo trabalhar e dentro dele subiu uma fumaça muito forte, os passageiros pensaram que estava pegando fogo, aí qual foi a atitude dos homens? Foram os primeiro a agitarem o caos gritando e saírem correndo passando por cima de tudo e de todos. Aquela famosa frase que ouvimos dezenas de vezes nos filmes “mulheres e crianças primeiro” não é nem um pouco praticada na realidade (tá certo que nessas horas o nosso instinto de sobrevivência grita, mas se somos homens que servimos a Cristo deveríamos agir de outra forma).

Por falar em Jesus, vou citar uma escritura que fica em (Lucas 10:41)

E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas …
Se fosse um cara bruto ele responderia “Cale sua boca mulher e vá logo fazer o rango que eu estou morrendo de fome!”, se fosse um cara normal, nos padrões atuais ele falaria “Marta, veja bem, você é que escolheu ir fazer o serviço doméstico, não foi eu que te obriguei, mas já que você tomou essa iniciativa você deve terminar os seus afazeres, e por favor não me interrompa mais!”. Você percebeu a diferença? Jesus se preocupou com Marta, falou com ela carinhosamente.

Que nós homens não somos cavalheiros hoje em dia isso é fato, mas nós não podemos tratar a mulher de qualquer forma, temos que resgatar pelo menos um pouco do cavalheirismo sem nenhum interesse pessoal, simplesmente vamos ajudar e sermos educamos com as mulheres porque esse é o nosso papel na sociedade. O cavalheirismo é ser gentil, ser educado, respeitar e acima de tudo entender a fragilidade da mulher e fazer sacrifícios em prol de seu bem estar. Ser cavalheiro é muito mais que abrir a porta para a mulher, ser cavalheiro é sempre dar preferência para elas, é ajuda-las independente da idade, independente se a mulher é bonita, linda ou feia (pois vejo muitos homens que só são educados com as mulheres bonitas, as feias infelizmente são ignoradas), ser cavalheiro é cumprimentar as moças, abraçá-las com muito respeito, ser cavalheiro é deixar as mulheres se sentarem no ônibus e metrô (eu pego o metrô diariamente, e quando vem um vagão vazio eu nem sento, pois sei que na próxima estação terão muitas mulheres e idosas que querem se sentar), ser cavalheiro é se oferecer para segurar a bolsa/mochila, é carregar algum peso para elas, ser cavalheiro é entender que toda mulher é muito valiosa para nós e principalmente para Deus.

“Quanto mais homens somos mais as mulheres respeitamos”, eu soltei essa frase depois de conversar com amigos sobre o que é verdadeiramente sermos homens. Eu comentei com eles uma situação que eu presenciei que me chamou muita atenção, foi o seguinte: eu estava assistindo a uma aula da pastora e ela estava com o cadarço de seu tênis desamarrado, aí seu esposo viu e (pasmem!) prontamente foi lá, se agachou e amarrou o cadarço de sua esposa! Isso é algo simples, é uma simples atitude cavalheira, mas que homem faria isso? Acho que a maioria de nós iríamos avisar que o cadarço dela está desamarrado mas não iríamos nós mesmo nos agachar em sua frente para amarrar seu cadarço para que ela não interrompesse a aula.

Agora vem a pergunta: que mulher nos dias de hoje quer um homem cavalheiro e romântico? Por causa dos direitos iguais que as mulheres batalharam para ter, por causa de sua rebeldia e sua queima de sutiãs, por causa desse mundo moderno onde elas podem fazer tudo de igual para igual com os homens (muitas vezes são melhores do que nós homens), por causa da independência que as mulheres adquiriram elas acabaram com essa função do homem, que era respeitar o sexo frágil. As mulheres hoje (não em todos os casos) não buscam um homem correto e íntegro, muitas vezes elas estão mais preocupadas com o status e o poder. Aí você vai me dizer “miseriqueima Rafa, eu sou crente”, mas o problema é que o mundo acaba nos influenciando, assim como nós homens podemos cair na cilada do inimigo de só buscarmos um corpo bonito e não uma mulher verdadeira que tem o coração voltado para o Senhor.

Assumo que esse pensamento é algo generalizado, muitas mulheres (glória a Deus por isso!) ainda querem ser tratadas como damas, muitas são amáveis e simpáticas, muitas não são orgulhosas, não são metidas nem estão em busca de status e riquezas terrenas.

Nós homens devemos respeitar sempre as mulheres, seja ela jovem, velha, rica, pobre, bonita ou feia, devemos ser os líderes nos relacionamentos, agindo de maneira sábia e com muito amor, e vocês mulheres, sejam simpáticas conosco, sejam educadas, amigas, alegres e busquem principalmente valorizar o caráter de um homem íntegro.

Toda honra e louvor ao Senhor!

                                                Renata J. Mattiello

Obs. Texto escrito por Rafael Paiva.

Matrimônio: Uma Empresa Particular!


O casal que não investi constantemente e não está com os olhos atentos para a relação, a falência é certa...

A experiência matrimonial estende-se ao longo de um processo que começa desde que o homem e a mulher concebem a ideia do sexo. A natureza sensível tende, a partir dali, a configurar as demandas incipientes do instinto à ideia conjugal, associando aos atos da emoção passional as confidências do sentimento afetivo. A ideia conjugal prevalece no ser pela própria reação das forças criadoras e sustentadoras da espécie.

No instante, em que se decide a sorte do futuro sentimental do casal humano, é indubitável que uma comoção sensível enleva as partes, ao colocar definitivamente a imagem querida, no lugar de honra, dentro do coração. A partir dali, o amor seguirá o curso que cada um seja capaz de lhe imprimir.

E em caso de fracasso, de quem é a culpa?

A quantidade inumerável de fatos conhecidos nos fala, com sobeja eloquência, não do fracasso do matrimônio, mas sim do fracasso daqueles que o contraem. Sem uma preparação adequada, se lançam na mais delicada e ao mesmo tempo transcendente das empresas privadas, já que a instituição do matrimônio cria deveres e obrigações que, sem estarem compreendidos em nenhum documento contratual, hão de ser cumpridos umas vezes em obediência a leis morais, outras vezes a leis ditadas pela própria consciência.

É nefasta, para a vida em comum, a incompatibilidade de caracteres, e particularmente à mulher cumpre exercer, nesses casos, a função que, sendo própria de sua natureza sensível e temperante, lhe cabe como papel, a fim de que o ritmo harmonioso da vida conjugal não sofra o ultraje da irreflexão e da violência. Colocando-se acima de toda inconveniência, ela há de saber constituir-se na companheira nobre, leal e afetiva, que, por sua capacidade de compreensão, supere o conceito limitado que comumente é atribuído à sua missão.

A maior parte dos dramas que se promovem no seio familiar é produto inequívoco das incompreensões mútuas ou, mais precisamente ainda, da falta absoluta de conhecimento, sobre os elementos básicos que configuram o edifício das relações matrimoniais. Dramas que muitas vezes degeneram em tragédias ou separações definitivas, quando o amor-próprio, sempre acompanhado de intolerância, violência, obstinação, oprime o amor até asfixiá-lo, esse mesmo amor que um e outro entre si juraram como eterno.

Existem muitíssimos casamentos que se mantêm de pé, apesar dos vendavais que suportam. Entretanto, aqueles que protagonizam esses casamentos raramente superaram os conflitos provenientes da disparidade de caracteres, mediante o respeito consciente aos princípios que regem a vida matrimonial.

Encarar com êxito a grande experiência do matrimônio pressupõe um conhecimento cabal da magna arquitetura espiritual que estrutura suas bases morais com fórmulas e regras sublimes de conduta; fórmulas que enobrecem a alma dos seres, embelezam o panorama da vida conjugal, dignificam a espécie e abrem, para os corações humanos, as portas da confiança nos desígnios do sentimento, tantas vezes menosprezado e ultrajado pela incompreensão.

                                                   Renata J. Mattiello

ObsPor Carlos Bernardo González e
Trechos extraído do livro O Senhor De Sándara.