sexta-feira, 7 de junho de 2013

Nada na vida acontece em vão

Se um dia ao acordar, você encontrasse, ao lado da sua cama, um lindo pacote embrulhado com fitas coloridas, você o abriria, antes mesmo de lavar o rosto, rasgando o papel, curioso para ver o que havia 
 dentro...

Talvez houvesse ali algo de que você nem gostasse muito…

Então você guardaria a caixa, pensando no que fazer com aquele presente aparentemente “inútil” …

Mas no dia seguinte, lá está outra caixa…

Mais uma vez, você abre correndo, e dessa vez há alguma coisa da qual você gosta muito…

Uma lembrança de alguém distante, uma roupa que você viu na vitrine, a chave de um carro novo, um casaco para os dias de frio ou simplesmente um ramo de flores de alguém que se lembrou de você…

E isso acontece todos os dias, mas nós nem percebemos…

Todos os dias quando acordamos, lá está, à nossa frente, uma caixa de presentes enviada por Deus, especialmente para nós: um dia inteirinho para usarmos da melhor forma possível!

Às vezes ele vem cheio de problemas, coisas que não conseguimos resolver, tristezas, decepções, lágrimas…

Mas outras vezes, ele vem cheio de surpresas boas, alegrias, vitórias e conquistas…

O mais importante é que, todos os dias, Deus embrulha para nós, enquanto dormimos, com todo o carinho, nosso presente: O DIA SEGUINTE!

Ele cerca nosso dia com fitas coloridas, não importa o que esteja por vir…

a esse dia quando acordamos, chamamos PRESENTE…

O PRESENTE de Deus pra nós.

Nem sempre Ele nos manda o que esperamos, o que queremos…

Mas Ele sempre, sempre e sempre, nos manda o melhor, o de que precisamos, e que é sempre muito mais do que merecemos…

Abra seu PRESENTE todos os dias, primeiro agradecendo a quem o mandou, sem se importar com o que vem dentro do “pacote“.

Sem dúvida, Ele não se engana na remessa dos pacotes.

Se não veio hoje o PRESENTE que você esperava, espere…

Abra o de amanhã com mais carinho, pois a qualquer momento, os sonhos e planos de Deus pra você chegarão, embrulhadinhos pra PRESENTE!

DEUS não atende as nossas vontades, e sim nossas necessidades.

Que você tenha um dia abençoado, cheio da Presença de Deus, e que seu presente venha lhe trazer muita paz, experiências com Deus, e esclarecimento sobre o muito que ainda temos a aprender com Ele e por Ele!

Fica na Paz…

sábado, 11 de maio de 2013

ALGUMAS RARIDADES...




Algumas atitudes que estão ficando cada vez mais escassas e distantes dos nossos olhos!
São práticas tão simples, então por quê não as vemos mais? Mas também sabemos que o cavalheirismo, não são só abrir a porta de um carro para a mulher entrar, beijar suas  mãos...Vai muito além disso, atitudes de cuidados, zelos, carinhos, palavras brandas, princípios, saber ouvir um ao outro, e também saber usar as
palavras com sabedoria. 
Vamos ler um pouco mais sobre esse assunto que com certeza é muito polêmico na Era que vivemos!



Se perguntarmos hoje para um jovem homem o que ele acha do cavalheirismo ele provavelmente responderia “isso é muito brega, da época dos meus pais, hoje em dia não precisamos mais agir assim não”, se fizéssemos a mesma pergunta para uma jovem mulher ela diria “hoje nós mulheres conquistamos o poder, somos independentes, não precisamos mais dos homens, podemos fazer tudo sozinhas”, é infelizmente o cavalheirismo morreu.

Um tempo atrás eu estava no ônibus indo trabalhar e dentro dele subiu uma fumaça muito forte, os passageiros pensaram que estava pegando fogo, aí qual foi a atitude dos homens? Foram os primeiro a agitarem o caos gritando e saírem correndo passando por cima de tudo e de todos. Aquela famosa frase que ouvimos dezenas de vezes nos filmes “mulheres e crianças primeiro” não é nem um pouco praticada na realidade (tá certo que nessas horas o nosso instinto de sobrevivência grita, mas se somos homens que servimos a Cristo deveríamos agir de outra forma).

Por falar em Jesus, vou citar uma escritura que fica em (Lucas 10:41)

E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas …
Se fosse um cara bruto ele responderia “Cale sua boca mulher e vá logo fazer o rango que eu estou morrendo de fome!”, se fosse um cara normal, nos padrões atuais ele falaria “Marta, veja bem, você é que escolheu ir fazer o serviço doméstico, não foi eu que te obriguei, mas já que você tomou essa iniciativa você deve terminar os seus afazeres, e por favor não me interrompa mais!”. Você percebeu a diferença? Jesus se preocupou com Marta, falou com ela carinhosamente.

Que nós homens não somos cavalheiros hoje em dia isso é fato, mas nós não podemos tratar a mulher de qualquer forma, temos que resgatar pelo menos um pouco do cavalheirismo sem nenhum interesse pessoal, simplesmente vamos ajudar e sermos educamos com as mulheres porque esse é o nosso papel na sociedade. O cavalheirismo é ser gentil, ser educado, respeitar e acima de tudo entender a fragilidade da mulher e fazer sacrifícios em prol de seu bem estar. Ser cavalheiro é muito mais que abrir a porta para a mulher, ser cavalheiro é sempre dar preferência para elas, é ajuda-las independente da idade, independente se a mulher é bonita, linda ou feia (pois vejo muitos homens que só são educados com as mulheres bonitas, as feias infelizmente são ignoradas), ser cavalheiro é cumprimentar as moças, abraçá-las com muito respeito, ser cavalheiro é deixar as mulheres se sentarem no ônibus e metrô (eu pego o metrô diariamente, e quando vem um vagão vazio eu nem sento, pois sei que na próxima estação terão muitas mulheres e idosas que querem se sentar), ser cavalheiro é se oferecer para segurar a bolsa/mochila, é carregar algum peso para elas, ser cavalheiro é entender que toda mulher é muito valiosa para nós e principalmente para Deus.

“Quanto mais homens somos mais as mulheres respeitamos”, eu soltei essa frase depois de conversar com amigos sobre o que é verdadeiramente sermos homens. Eu comentei com eles uma situação que eu presenciei que me chamou muita atenção, foi o seguinte: eu estava assistindo a uma aula da pastora e ela estava com o cadarço de seu tênis desamarrado, aí seu esposo viu e (pasmem!) prontamente foi lá, se agachou e amarrou o cadarço de sua esposa! Isso é algo simples, é uma simples atitude cavalheira, mas que homem faria isso? Acho que a maioria de nós iríamos avisar que o cadarço dela está desamarrado mas não iríamos nós mesmo nos agachar em sua frente para amarrar seu cadarço para que ela não interrompesse a aula.

Agora vem a pergunta: que mulher nos dias de hoje quer um homem cavalheiro e romântico? Por causa dos direitos iguais que as mulheres batalharam para ter, por causa de sua rebeldia e sua queima de sutiãs, por causa desse mundo moderno onde elas podem fazer tudo de igual para igual com os homens (muitas vezes são melhores do que nós homens), por causa da independência que as mulheres adquiriram elas acabaram com essa função do homem, que era respeitar o sexo frágil. As mulheres hoje (não em todos os casos) não buscam um homem correto e íntegro, muitas vezes elas estão mais preocupadas com o status e o poder. Aí você vai me dizer “miseriqueima Rafa, eu sou crente”, mas o problema é que o mundo acaba nos influenciando, assim como nós homens podemos cair na cilada do inimigo de só buscarmos um corpo bonito e não uma mulher verdadeira que tem o coração voltado para o Senhor.

Assumo que esse pensamento é algo generalizado, muitas mulheres (glória a Deus por isso!) ainda querem ser tratadas como damas, muitas são amáveis e simpáticas, muitas não são orgulhosas, não são metidas nem estão em busca de status e riquezas terrenas.

Nós homens devemos respeitar sempre as mulheres, seja ela jovem, velha, rica, pobre, bonita ou feia, devemos ser os líderes nos relacionamentos, agindo de maneira sábia e com muito amor, e vocês mulheres, sejam simpáticas conosco, sejam educadas, amigas, alegres e busquem principalmente valorizar o caráter de um homem íntegro.

Toda honra e louvor ao Senhor!

                                                Renata J. Mattiello

Obs. Texto escrito por Rafael Paiva.

Matrimônio: Uma Empresa Particular!


O casal que não investi constantemente e não está com os olhos atentos para a relação, a falência é certa...

A experiência matrimonial estende-se ao longo de um processo que começa desde que o homem e a mulher concebem a ideia do sexo. A natureza sensível tende, a partir dali, a configurar as demandas incipientes do instinto à ideia conjugal, associando aos atos da emoção passional as confidências do sentimento afetivo. A ideia conjugal prevalece no ser pela própria reação das forças criadoras e sustentadoras da espécie.

No instante, em que se decide a sorte do futuro sentimental do casal humano, é indubitável que uma comoção sensível enleva as partes, ao colocar definitivamente a imagem querida, no lugar de honra, dentro do coração. A partir dali, o amor seguirá o curso que cada um seja capaz de lhe imprimir.

E em caso de fracasso, de quem é a culpa?

A quantidade inumerável de fatos conhecidos nos fala, com sobeja eloquência, não do fracasso do matrimônio, mas sim do fracasso daqueles que o contraem. Sem uma preparação adequada, se lançam na mais delicada e ao mesmo tempo transcendente das empresas privadas, já que a instituição do matrimônio cria deveres e obrigações que, sem estarem compreendidos em nenhum documento contratual, hão de ser cumpridos umas vezes em obediência a leis morais, outras vezes a leis ditadas pela própria consciência.

É nefasta, para a vida em comum, a incompatibilidade de caracteres, e particularmente à mulher cumpre exercer, nesses casos, a função que, sendo própria de sua natureza sensível e temperante, lhe cabe como papel, a fim de que o ritmo harmonioso da vida conjugal não sofra o ultraje da irreflexão e da violência. Colocando-se acima de toda inconveniência, ela há de saber constituir-se na companheira nobre, leal e afetiva, que, por sua capacidade de compreensão, supere o conceito limitado que comumente é atribuído à sua missão.

A maior parte dos dramas que se promovem no seio familiar é produto inequívoco das incompreensões mútuas ou, mais precisamente ainda, da falta absoluta de conhecimento, sobre os elementos básicos que configuram o edifício das relações matrimoniais. Dramas que muitas vezes degeneram em tragédias ou separações definitivas, quando o amor-próprio, sempre acompanhado de intolerância, violência, obstinação, oprime o amor até asfixiá-lo, esse mesmo amor que um e outro entre si juraram como eterno.

Existem muitíssimos casamentos que se mantêm de pé, apesar dos vendavais que suportam. Entretanto, aqueles que protagonizam esses casamentos raramente superaram os conflitos provenientes da disparidade de caracteres, mediante o respeito consciente aos princípios que regem a vida matrimonial.

Encarar com êxito a grande experiência do matrimônio pressupõe um conhecimento cabal da magna arquitetura espiritual que estrutura suas bases morais com fórmulas e regras sublimes de conduta; fórmulas que enobrecem a alma dos seres, embelezam o panorama da vida conjugal, dignificam a espécie e abrem, para os corações humanos, as portas da confiança nos desígnios do sentimento, tantas vezes menosprezado e ultrajado pela incompreensão.

                                                   Renata J. Mattiello

ObsPor Carlos Bernardo González e
Trechos extraído do livro O Senhor De Sándara.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Daí e dar-se-vos-á


A forma do crente ofertar é totalmente diferente da forma do não crente. O crente dá; o não crente pensa
em  acumular. O cristão dá, oferta e abençoa outras pessoas e por isso recebe de DEUS sem ter que ficar 
correndo atrás de dinheiro desesperadamente!
O SENHOR DIZ: Os pássaros não passam fome e os lírios do campo vestem lindas roupas.
Se houver necessidade, deve haver um vazamento em algum lugar. Vejamos algumas passagens bíblicas que nos deixa muito claro esse assunto. 

O Princípio Cristão
“Dai e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lc 6:38. Como crentes, esperamos em Deus todo o nosso suprimento, mesmo os que são ricos. Paulo nos exorta a não colocarmos nossa esperança na incerteza das riquezas (I Tim. 6: 7-10 e 17-19). Só os que confiam no Senhor, mesmo não tendo economias, não passarão falta. Mas existe uma condição para experimentar isso. Aquele que chega ao ponto de privação, não administrou seu dinheiro de acordo com o princípio de Deus. Se seguirmos a lei do gastar, naturalmente cairemos na pobreza. Deus pode nos suprir ricamente; nunca pense que Ele é pobre. Tudo no mundo é dEle. Mas precisamos preencher esta condição “dai e dar-se-vos-á!”.

O receber é medido pelo dar
Tenho visto irmãos em crises financeiras e a dificuldade não está no ganhar pouco e sim no dar pouco. Aquele que pensa em si é pobre; o que dá é rico. Para evitarmos a pobreza precisamos dar! Quanto mais dermos, mais Deus vai nos dar (é bom lembrar que não se trata de barganha com Deus! Sou movido a dar, mesmo que não receba de volta o que dei). Devemos dar porque sabemos que temos bastante na poupança? De modo nenhum! Deus nos tratará da mesma forma que tratamos nossos irmãos. Se dermos tudo a eles, eles nos darão tudo! Se ganhamos pouco é porque ofertamos pouco! O ensino da Palavra é: “Dai e dar-se-vos-á !” Dê e o Senhor dará a você; se não dermos aos outros, Deus não terá obrigação de nos dar. Muitos têm fé para pedir dinheiro a Deus, mas não tem fé para dar ofertas aos outros. Os novos crentes devem aprender essa lição logo. Aprendam isso: vocês devem dar da forma como gostariam de receber! Na verdade Deus Se compromete a suprir apenas um tipo de pessoa: as que estão dispostas a dar. Os termos em Lucas 6:38 são maravilhosos: boa medida. Quando Deus dá, ele nunca faz cálculos. Ele dá abundantemente! Seu cálice transborda: boa medida, recalcada, sacudida, transbordante! Não esqueça: “com a medida com que medirdes vos medirão a vós.”

A História do Dr. Moule
Handley C. G. Moule da Inglaterra foi o editor da revista Vida e Fé. Conhecia muito bem a Bíblia e vivia pela Fé. Foi provado muitas vezes mas conhecia Lucas 6:38. Sempre que havia falta de algo, ele dizia à esposa que havia algo errado com eles na questão do dar. Nunca considerava o quanto haviam dado, mas apenas onde podiam estar errando no deixar de dar. Uma vez ficaram reduzidos a quase nada. A farinha acabou de todo.Esperou dois dias e nada chegou. Ele e a esposa começaram a procurar o que estava sobrando na casa, que impedia o Senhor de dar mais. Descobriram que tinham manteiga além do necessário. Já eram idosos nesta época. Cortaram a manteiga em pedacinhos e enviaram aos irmãos mais pobres. Ajoelharam e disseram: “Senhor, queremos apenas lembrar ao Senhor as Tuas palavras: “dai e dar-se-vos-á”. Entre os que receberam a manteiga havia uma irmã idosa que comia pão há vários dias sem manteiga. Ele havia orado: “Senhor, envia-me um pouco de manteiga” e logo depois o sr. Moule levou a manteiga a ela, sem saber da sua oração. Ao orar ela disse: “Embora nosso irmão não tenha falta de nada, pois me trouxe essa manteiga, se houver alguma necessidade, dê a ele, Senhor”. O irmão Moule não deixava ninguém conhecer sua necessidade e muitos imaginavam que ele era um homem rico, pois estava sempre ofertando aos outros! Mas a irmã orou por ele e dentro de duas horas ele recebeu duas sacolas com farinha.

A História de Watchman Nee
“Vou falar a minha primeira experiência. Foi em 1923 (20 anos de idade). Fui convidado para pregar o evangelho em uma cidade, distante 180 km de onde eu morava. A viagem ficava em 70 ou 80 dólares de barco. Pedi direitinho ao Senhor e ele começou a chegar: 20 dólares e cento e poucos daimes. Era um terço da passagem mas resolvi viajar assim mesmo. Na quinta-feira de manhã, um dia antes da viagem, fui impressionado pelas palavras “dai e dar-se-vos-á”. Fiquei um pouco conturbado em meu coração por causa da viagem. Mas a impressão ficou mais forte e senti que devia dar os 20 dólares e guardar os centavos. A quem devo dar? Orei e saí esperando encontrar um irmão que tinha família e tinha necessidades. De repente estava diante dele e lhe entreguei o dinheiro dizendo: “Irmão, o Senhor quer que eu lhe dê esta quantia.” Depois de andar alguns metros as lágrimas rolaram dos meus olhos. Eu disse: “Senhor, já avisei que iria pregar. O que farei agora?”. Chegou a vez do Senhor suprir. Fui pegar o barco e saí pela primeira vez da minha cidade. Orei até adormecer no barco. No mesmo dia mudei de barco e andei de um lado para outro, pensando que isso podia ajudar o Senhor. Mas meu coração dizia que se dei, o senhor me daria! O barco chegaria em Sueicou às 5 da tarde e teria que fazer a última parte da viagem que era mais cara. Tinha apenas uns 70 daimes de resto. Pensei em voltar, mas dentro de mim uma voz dizia: “Por que você não pede uma viagem menos cara?” Fiz isso. Ao aproximar do barco o responsável me perguntou se eu ia para determinada cidade. Respondi que sim. Ele disse que me levaria por 70 daimes. Eu tinha 80! A viagem já havia sido paga aquele homem pelo governo local e o meu pagamento seria ganho extra!

Chegou a hora de voltar. Três dias antes da viagem um missionário me convidou para almoçar e me disse que gostaria de pagar minha viagem de volta. Eu respondi que já tinha Um responsável por mim. Ele me pediu desculpas. Quando voltei ao meu quarto me lamentei pelo que havia feito, mas tinha descanso no coração. No dia da viagem só tinha 2 daimes no bolso. Minha bagagem foi enviada para o barco e eu orava o tempo todo: “Senhor, Tu me trouxeste; És responsável por mim”. A meio caminho do barco o missionário amigo me enviou uma carta dizendo: “Sei que alguém responsabiliza-se por você, mas Deus me mostrou que eu devia participar da sua visita aqui. Permita que seu irmão possa ter uma pequena parte?” Agradeci ao Senhor e além de pagar a viagem de volta, ainda deu para imprimir um número da revista Reavivamento. Chegando em casa encontrei com a esposa do irmão a quem dera o dinheiro. Ela disse: ‘Irmão, estávamos orando há três dias porque não tínhamos nem alimento nem combustível.' Não disse nada a ela sobre minha viagem, mas fiquei pensando comigo mesmo: ‘Se tivesse guardado os 20 dólares, teriam ficado inúteis; mas ao dá-los, quão úteis se tornaram.' Aquele que dá é que recebe!

A forma do cristão administrar suas finanças não é segurando firmemente o dinheiro em suas mãos. Quanto mais seguramos, mais fatal ele se torna. Tal dinheiro será inútil; derreterá como gelo. Somente dando é que o dinheiro é aumentado. Segurar o dinheiro produz pobreza.

Semeando para Deus
“E isto afirmo: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará” (II Co. 9:6). Isso se relaciona com as finanças do cristão. Não se trata de jogar fora e sim de semear. Como podemos colher se não semeamos? Muitas orações por suprimento não são ouvidas porque somos duros e queremos colher onde não semeamos! Semeia para seus irmãos e irmãos em dificuldade! Paulo está falando de enviar dinheiro para os irmãos pobres em Jerusalém. Muitos comem tudo o que ganham. Semeia um pouco e no próximo ano você terá o dobro.

Entregando ao Senhor
A palavra de Deus é muito clara no Antigo Testamento: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro... e fazei prova de mim, diz o Senhor ” (Ml 3:10). O povo de Israel estava em grande pobreza nessa ocasião porque não deram ao Senhor. Se com 100 reais já é difícil, como será com 80? Esse é o raciocínio humano; mas “para os homens isso é impossível, mas com Deus tudo é possível ” ( Mt 19:26). O motivo da pobreza é os 100 reais e não os 80. Se entregamos a Deus, entramos na benção.

Espalhando para Deus
“Um dá liberalmente e se torna mais rico; outro retém mais do que é justo e se empobrece” (Pv 11:24) Muitos não espalham e por isso nada sobra. Mas os que espalham se tornam ricos diante de Deus.

Gastando para Deus
Quando Elias orou pedindo chuva, a nação estava sofrendo grande seca. Mas quando Elias ofereceu um sacrifício e pediu chuva, ele ordenou que derramassem água sobre o holocausto. A água era preciosa, mas Elias fez com que derramassem três vezes sobre o sacrifício, até a vala ao redor do altar ficar cheia de água. Não havia chovido ainda; não era um desperdício? Mas Deus enviou a chuva. Você quer a chuva do céu? Então derrame sua água primeiro.

Eis o problema de muitos: o apego ao que possuem. Depois querem que Deus os ouça. Sempre reservam um pouco para o caso de Deus não responder. Não, devemos gastar o que temos. Isso se aplica ao dinheiro. Os novos crentes (e os mais antigos) devem aprender a se livrar do poder de Mamom. Coloquemos tudo no altar.

O Suprimento de Deus
“E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as Suas riquezas em glória em Cristo Jesus” (Fl 4:19). Os de Corinto eram limitados no dar, mas os Filipenses eram generosos. Uma e outra vez eles supriram o Apóstolo Paulo; agora Paulo diz que Deus vai supri-los ricamente. Muitos tentam aplicar este versículo mas esquecem que Deus supre os doadores e não os que apenas pedem! Quando sua panela estiver quase vazia e a botija faltando azeite, lembre-se de fazer um bolo para Elias, o profeta de Deus. Aí o seu pouco durará três anos e seis meses. Quem já ouviu falar de tal coisa? Isso não dá para uma refeição, mas se for dado a Deus primeiro, sua vida poderá ser sustentada por esse pouco.


A PRÁTICA CRISTÃ É DAR
O Antigo e o Novo Testamento enfatizam a mesma coisa. Existe pobreza em nosso meio? A razão pode ser o apego ao que temos. Quanto mais nos amamos, mais fome teremos. Se a questão do dinheiro não for resolvida, nada será resolvido. Qualquer que considera o dinheiro como algo grande, está próximo da pobreza. Posso não ter condições de testemunhar de outras coisas, mas dessa eu posso: quanto mais seguramos o dinheiro, mais pobres nos tornamos. Vamos soltar o dinheiro, permitindo que ele realize milagres para Deus.

O gado nas montanhas e as ovelhas nos campos, pertencem a Deus. Quem é tolo em pensar que pode ser dono disso? Que o dinheiro da igreja seja vivo. Coloquemo-nos na Palavra de Deus, senão ele não terá como realizar Sua Palavra em nós. Vamos entregar e oferecermos primeiro ao Senhor de forma fiel, com honestidade, sem reservas, sem mentiras, vivendo realmente todos os princípios que Ele nos ensina, pagar todas as dívidas pendentes para que Deus possa honrar nossas vidas sem nos envergonhar diante dos inimigos. E depois nos desapegar do dinheiro para que Ele possa nos dar sem medidas e com muitas outras bençãos juntas!

                            Renata J. Mattiello


terça-feira, 23 de abril de 2013

Pessoas Especiais



As pessoas especiais são aquelas que têm a habilidade de dividir suas vidas com os outros. Elas são honestas nas atitudes, são sinceras e compassivas, e sempre dão por certo que o amor é parte de tudo.
As pessoas especiais são aquelas que têm a habilidade de se doar aos outros, e de ajudá-los com as mudanças que surgem em seus caminhos. Elas não têm medo de serem vulneráveis; elas acreditam que são únicas e tem orgulho em ser quem são.
As pessoas especiais são aquelas que se permitem o prazer de estar próximas aos outros e importar-se com a felicidade deles. Elas vieram para entender que o amor é o que faz a diferença na vida.
As pessoas especiais são aquelas que realmente tornam a vida bela.
As pessoas especiais são presentes! Algumas chegam com a embalagem bonita, outras em embalagem comum.
Existem ainda aquelas que chegam com a embalagem machucada, às quais às vezes não damos o menor valor.
Existem aquelas que chegam registradas: são presentes valiosos, pois não se pode perdê-los no caminho. Porém, isso tudo é superficial: o presente não é a embalagem, mas o conteúdo.
É com ele que aprendemos, crescemos. É ele que nós compartilhamos com os outros. Você, eu e outras tantas pessoas: todos somos presentes umas para as outras. É no afrouxar dos nós que nos desembrulhamos pouco a pouco e vamos revelando o imenso presente: nós mesmos. Você já presenteou alguém hoje?

Renata J. Mattiello