segunda-feira, 2 de maio de 2011

O JOIO NO CAMPO DO TRIGO



O Joio no campo de trigo 
Reflexão (Mateus 13: 24 a 30)



Quando Jesus anunciou mistérios guardados desde a fundação do mundo através de parábolas, ao contar um desses mistérios mediante a Parábola do “Joio e do Trigo”, Jesus disse que a razão da semente que Deus plantara no mundo ter sido boa, embora no curso da História as coisas tenham si tornado ambíguas, tinha a ver com o fato de, durante o sono humano (“enquanto os homens dormiam...”), um inimigo haver semeado o joio no Campo de Trigo, que é o mundo original.

E também disse que o Campo é o Mundo; e que o Trigo são os filhos do reino; e que o Joio são os filhos do inimigo.
Na própria Parábola Jesus cria a questão dos servos do Dono do Campo de Trigo, os quais lhe perguntam: “Queres que arranquemos o Joio?”
Ao que Ele responde: “Não! Para que porventura ao arrancardes o Joio não arranqueis com ele também o Trigo”.

E conclui que os filhos do reino terão que conviver com o disfarce do Joio até o fim...
A simplicidade dessas palavras carrega as respostas às questões mais freqüentes dos homens. Sim! Porque o que mais se ouve é:
“Por que Deus criaria algo tão ambíguo?” Ou ainda: “Por que Deus permite que o poder da ambigüidade domine a História Humana?”
Além disso, pergunta-se também de onde vem essa semente do mal que existe indubitavelmente entre os homens.


Ora, da simplicidade da mente de Jesus o que nos vem como resposta é que a semente original era boa; que o diabo semeou a semente do mal entre os homens; que há homens-trigo e homens-joio; que a introdução do Joio aconteceu durante a Inconsciência Humana (o sono); que o poder do Joio está na Imagem, na aparência; e que o amor de Deus não delega a tarefa de separação de ambos para ninguém; pois, para Ele, a perversidade de milhões de Joios não justifica o equivoco da eliminação de nenhum Trigo.
Pois, Deus ama o Trigo mais do que odeia o estelionato praticado pelo Joio.

Assim, Jesus diz que a separação de ambos é uma tarefa divina, e que homem algum poderá executá-la. Portanto, ensina Jesus que cada um cuide ser quem é; e não busque existir em função da maldade do outro.
O Trigo do Campo do Mundo é um ser frutuoso. O trigo se dá e produz muito fruto. O Joio, porém, ama a proximidade do Trigo, e existe para parecer ser, pois, existe em razão da semelhança; ou seja: da Imagem.


Nos dias de Jesus, do ponto de vista imediato, essa Parábola tinha a ver com Israel, e, por que tendo sido gerado por tão boa semente, tornara-se o Campo das Ambigüidades, com forte predomínio da Política de Imagem praticada pelo Joio-Religioso.
Entretanto, o significado da Parábola, conforme versos que a precedem, tinha a ver com a revelação de mistérios ocultos desde a fundação do mundo.

Desse modo o ensino de Jesus se estende para trás e para frente, mostrando que o fenômeno humano é feito de tal ambigüidade. E mais:
que a infiltração da semente do Joio no Campo de Trigo aconteceu por um plantio do diabo durante o estado de inconsciência dos homens. “Enquanto dormiam”.

É no Inconsciente que as boas e as más sementes são semeadas em nós!
É durante o “sono” de uns que o surto de outros cresce!
E mais, falando de um modo hoje considerado simplista e politicamente incorreto, Jesus simplesmente diz que existem humanos que são semente do reino e que há outros que carregam a semente do inimigo.

Dura é esta palavra!


Ele mesmo, Jesus, não teve qualquer pudor ao chamar os religiosos de Israel, que vivem de Imagem e de Leis, porém sem amor e misericórdia, de “filhos do inimigo”; e disse que a ambição da vida deles era homicida, e, portanto, tinha a ver com satisfazer os desejos do inimigo, que era “o pai deles”.

Os que ouviram isso (João 8), disseram que eles eram “filhos de Abraão”, e não do inimigo. Jesus, porém, disse que se assim era, que eles então dessem o mesmo fruto que Abraão dera. Do contrário, eles eram Joios vivendo de Imagem e Proximidade Histórica com o Trigo-Abraão, sem que gerassem o fruto que correspondia à semente de fé de Abraão.

O fenômeno da existência do Joio é por Jesus simplificado quando Ele diz que o inimigo, que é descrito mais adiante como sendo o diabo, os plantara no Campo de Trigo. Assim, sem nenhuma preocupação de ser bem ou mal entendido, Ele apenas diz que no mundo existem filhos da boa semente e filhos da semente do mau.

Ora, se alguém está ofendido, certamente o está apenas em razão de ser Joio. O Trigo do Campo não se ofende com isto, pois, ele, tem como resposta não uma discussão, mas o seu próprio fruto de amor.

Entretanto a simplicidade de Jesus ofende o Joio, o qual se sente descortinado e denunciado em sua ausência de fruto de bondade, enquanto apenas existe para aparentar ser, em flagrante consagração à Imagem.

Os filhos da boa semente, o Trigo, são e dão seu fruto, e não discutem essa questão. O Joio, todavia, como não tem o que produzir, discute; e, na sua ânsia de continuar oculto, elege temas do Trigo, crendo que a mera discussão os fará serem visto como Trigo.

Imagem é o único produto do Joio!

O Trigo dá fruto. O Joio deseja parecer que dá. O trigo sabe quem é. Já o Joio quer que os outros pensem que ele é. O Trigo cuida de si mesmo. Já o Joio cuida de sua reputação e aparência exterior.

Desse modo Jesus ensina que o Trigo é Essência, mas que o Joio é Imagem e Aparência.

O Trigo é da Verdade. O Joio é da Moral. O Trigo é da Vida. O Joio é da Performance. O Trigo é do amor. O Joio é da Filantropia como Marketing. O Trigo é. Mas o Joio quer apenas parecer ser.

Entretanto, o discernimento humano não é acurado o suficiente a fim de poder com certeza discernir um do outro. Desse modo, a paciência divina, por amor ao Trigo, e para que ele não seja arrancado pela ação insana de nenhum justicismo, diz que tal tempo e hora de separação somente Deus faz e fará.

O Joio, todavia, não é como o Trigo. É do Joio que procedem os juízos, as morais aparentes, os virtuosismos performáticos, e a propaganda.
Mas é do Trigo que procede o Pão da Esperança que alimenta o mundo.


Jesus Logo separará Joio do Trigo; no Seu tempo; e que dá sinais de estar chegando... 

(Texto escrito por Carlos Fiuza)




                  Renata Juliano Mattiello

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